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Minas Gerais investiga caso suspeito de ‘doença da vaca louca’; saiba o que é e os sintomas

Diagnóstico afeta bovinos e pode ser transmitido para humanos por meio do consumo da carne contaminada


A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) de Minas Gerais investiga um caso suspeito de “doença da vaca louca” na cidade de Caratinga. O paciente tem 78 anos, está internado e teve as amostras encaminhadas para análise na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte. As informações são do g1.


O distúrbio, chamado formalmente de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), é um diagnóstico neurodegenerativo fatal que afeta o sistema nervoso central de bovinos. Ele é causado por uma proteína infecciosa, denominada príon, que se acumula pela ingestão de alimentos contaminados.


Existe a possibilidade de o ser humano contrair a doença pelo consumo do animal com EEB. Neste caso, ele desenvolve uma variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ), nome dado aos distúrbios neurodegenerativos causados pela proteína príon em seres humanos.


A enfermidade é caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. Segundo informações do Ministério da Saúde, a evolução é rápida e leva à morte do paciente. Ela acomete predominantemente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos.


No entanto, ela é extremamente rara, sem registros em humanos no Brasil. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), de 1996, quando a doença foi descoberta, até maio deste ano, houve apenas 233 casos confirmados da vDCJ pelo mundo. Os sintomas são:


  • Enfraquecimento ou perda de algum dos sentidos;

  • Sensação de dormência ou formigamento alguma parte do corpo;

  • Depressão;

  • Ansiedade;

  • Psicose;

  • Alucinações auditivas ou visuais;

  • Abstinência;

  • Agitação;

  • Irritabilidade;

  • Insônia;

  • Perda de interesse;

  • Esquecimento.


Além disso, existe a versão esporádica da Doença de Creutzfeldt–Jakob (DCJ), que é a mais comum. Embora tenha uma manifestação clínica semelhante à vDCJ, ela não é causada pelo consumo do animal contaminado. Neste caso, ela acomete geralmente indivíduos de 55 a 70 anos. A origem exata da doença não é conhecida, tampouco há relação comprovada de que seja transmissível entre pessoas.

De acordo com a pasta da Saúde, há algumas dezenas de casos confirmados da forma tradicional da DCJ no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes evoluem para óbito em até um ano. A SES-MG também considera que o caso em Caratinga pode ser da DCJ, e não da “doença da vaca louca”.

Neste caso, os sintomas mais comuns são:


  • Desordem cerebral com perda de memória;

  • Tremores. Em um terço dos casos, os pacientes apresentam;

  • Falta de coordenação de movimentos musculares;

  • Distúrbios da linguagem;

  • Perda da capacidade de comunicação;

  • Perda visual.



 
 
 

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